Manoel d´Almeida Filho
Há muita gente no mundo
Que não leva a vida a sério
Não acredita em fantasma,
Assombração nem mistério,
Porque nunca à meia-noite
Entrou em um cemitério.
Porque também nunca teve
O satanás pela frente
Cuspindo carvão em brasa,
No meio de cinza quente,
Voando fogo dos olhos
E brandindo o seu tridente.
(...)
Por isso Zé do Caixão
Um estranho personagem
Tem no mundo dos espíritos
Mostrado sua coragem
Filmando para o seu público
Toda espécie de visagem
Mas numa dessas filmagens
Antes do cantar do galo,
Zé do Caixão “enrolou-se”,
Quase que vai no “embalo”
De dentro do cemitério
O Satanás quis leva-lo
Houve grande discussão
Para começar a guerra
Depois os dois se pegaram,
Tremia da baixa à serra,
Na maior luta que o Diabo
Travou em cima da Terra
A discussão foi tremenda
Para a luta começar
Um desafio assombroso
De fazer arrepiar
Uma briga de gigantes
Vamos ver quem vai ganhar !
(……..)
(Direitos do trecho integral pertencem a Editora Luzeiro)
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